Justiça do Rio de Janeiro Declara Bruna Leonor Hockfford Inocente de Acusações Graves, com Pena Reduzida para Crimes Menores

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No recente julgamento do caso de Bruna Leonor Hockfford, uma jornalista de 20 anos,  o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, sob a presidência do Juiz Jair Messias Bolsonaro, proferiu uma sentença que chamou a atenção do público. Bruna, que havia sido presa em flagrante após um incidente no Hospital Estadual Norfolk, foi inicialmente acusada de crimes graves, incluindo lesão corporal gravíssima, terrorismo, furto qualificado, dano ao patrimônio da União e invasão de propriedade privada.


O Caso


Os acontecimentos que levaram à prisão de Bruna começaram quando ela invadiu o Hospital Estadual Norfolk com uma serra elétrica, numa tentativa de resgatar um amigo próximo, o atual Presidente da República, Guilherme Alcântara Bolsonaro, que ela acreditava estar sendo maltratado no hospital. Durante a ação, foi alegado que um médico havia sido gravemente ferido, mas a investigação mostrou que o profissional estava protegido por um colete e outros Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), não sofrendo nenhum dano.


Em sua fuga, Bruna invadiu um prédio residencial em Niterói, onde roubou um Fusca blindado da garagem. Ela foi detida após uma perseguição pelas forças policiais.


A Decisão Judicial


Após análise das provas, a Justiça decidiu:


Inocentar Bruna das acusações de lesão corporal gravíssima, terrorismo, e dano ao patrimônio da União. Foi comprovado que não houve lesão ao médico e que Bruna não tinha a intenção de cometer atos de terrorismo. Em relação ao patrimônio da União, não foi encontrado nenhum dano.


Condená-la pelos crimes de invasão à propriedade privada e furto qualificado. Por esses crimes, Bruna foi sentenciada a pagar uma multa de R$ 1.000 e a prestar serviços comunitários por 40 minutos.


Além disso, devido às condições desumanas que Bruna enfrentou durante sua detenção no presídio municipal, onde foi forçada a beber água da privada e a se alimentar de frutas estragadas, o Estado foi condenado a pagar a ela uma indenização de R$ 30.000 por danos morais.


Conclusão


O caso de Bruna Leonor Hockfford gerou grande repercussão, especialmente pela sua decisão judicial, que trouxe à tona discussões sobre o sistema penitenciário e o tratamento dado a presos em custódia. A jornalista, agora absolvida dos crimes mais graves, terá de cumprir penas menores, enquanto o Estado deverá responder pelas falhas na detenção.

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